HISTÓRIA

           O Instituto Pestalozzi de Goiânia - IPG foi fundado no dia 25 de janeiro de 1955 durante o pleito do então Governador Dr. Pedro Ludovico Teixeira. Recebeu o nome de Instituto Pestalozzi de Goiânia em homenagem ao educador suíço Joham Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827). O IPG é uma escola de caráter totalmente público que atende alunos residentes em Goiânia e cidades circunvizinhas como Aparecida de Goiânia, Hidrolândia e Aragoiânia.

           O Instituto Pestalozzi é uma instituição de ensino especializado, que tem como objetivo proporcionar uma ação humanitária de integração social, que permite à criança e o adulto PNEES um ensino de qualidade que facilita sua integração no meio sócio educacional.

          O IPG teve várias sedes na cidade de Goiânia, sendo que a sua primeira instalação, no ano de 1955 foi localizada no Horto Florestal onde funcionou pelo curto período de 5 meses, de fevereiro a junho, logo se transferindo para a Rua 20 no Centro de Goiânia e mais tarde, já com um maior número de alunos, mudou-se para outro estabelecimento no setor Vila Nova. Posteriormente este prédio foi demolido para a construção da praça Municipal Boa Ventura e por este motivo foi construído outro prédio na 5ª avenida também no setor Vila Nova que funcionou de 1963 a 1969.

            Durante os primeiros anos o Instituto foi dirigido pela professora Gilka Ferreira Sales, que adotou o regime de semi-internato, criou gabinete psicotécnico, serviço social, assistência médica, dentária e alimentar.

O número de alunos matriculados cresceu e foi necessária a construção imediata de uma nova sede. O novo local escolhido foi o Setor Pedro Ludovico, que teve o prédio inaugurado no dia 27 de abril de 1970, e ainda hoje o IPG esta situado na Rua 1041 no Setor Pedro Ludovico, numa área total de 8.000,00 m², sendo de área construída 2.191 m².

           A partir de 2000, quando iniciou um momento de grandes mudanças na forma de ver a educação especial, as políticas públicas em relação a essa educação apontaram para a inclusão social. Hoje o aluno PNEES é atendido em escolas comuns com professores capacitados para atender as diferenças e frequenta centros de Apoio Especializado em outro turno.  Devido às essas mudanças o número de alunos vem caído consideravelmente. Em 1989 a instituição possuía 873 alunos e hoje esse número é de 333 alunos distribuídos nos turnos matutino e vespertino, sendo que:

200 alunos na escolaridade com deficiência mental severa, múltipla e portadores de síndromes.

133 alunos nas oficinas pedagógicas, portadores de deficiência mental com idade acima de 14 anos.

Atualmente coordenado pela diretora Lindamar Abadia de Moraes, o IPG é a única Escola Estadual em Goiânia direcionada somente a alunos com necessidades educacionais especiais na área da deficiência mental.

FILOSOFIA DA ESCOLA
A proposta do I.P.G. é de uma formação humanizadora e para tanto consideram importantes aspectos como:

• APRENDER A APRENDER – O aluno, por si só tem procedimentos alternativos para aprender. Sendo assim devem ser apresentadas situações significativas de aprendizagem e informações apropriadas para que tenha oportunidade de raciocinar por conta própria, com autonomia nas analises e sínteses.

• APRENDER A FAZER – É necessário propiciar ao educando o desenvolvimento de habilidades práticas que permitam maior flexibilidade no trabalho e maior competência para enfrentar e resolver problemas pessoais e coletivos.

• APRENDER A CONVIVER - Contribuir para que o aluno se perceba como parte de um coletivo, ensinando – os a entender e respeitar as regras de boa convivência, a compartilhar problemas, decisões e sucessos, a compreender melhor a si e ao outro.

• APRENDER A SER – A formação da competência humana se faz não apenas no sentido de produtividade, mas, essencialmente, no sentido político, ético, afetivo e ecológico, na perspectiva de um sujeito verdadeiramente autônomo. Dessa forma propomos uma educação que implica a participação dos alunos na vida social, resguardando sua dignidade, a igualdade de direitos, a importância da solidariedade e do respeito, bem como a recusa categórica de quaisquer formas de descriminação. Entendemos a ação educativa como um processo que deve respeitar e atender a diversificação de necessidades dos alunos. Nossa proposta de educação envolve todas as pessoas que trabalham neste estabelecimento de ensino. Entendemos que a ação educativa se estende desde o momento em que o aluno entra na escola, momento no qual é recebido no portão e acolhido, até a hora da saída quando se despede. Todos os envolvidos neste processo devem mostrar na prática com comportamentos de gentileza, respeito e boa educação para que os alunos aprendam com ações efetivas.